Libaneses que trabalham no exterior estão enviando mais dinheiro para suas famílias no Líbano. E têm sido o principal suporte para muitas famílias, para a economia nacional, e também para as finanças públicas. Já foram transferido 25% a mais em relação ao mesmo período de 2020 e 2019.
Muitos libaneses alegam que estão encontrando dificuldades para o envio das remessas, mas o presidente do Conselho de Administração da OMT, Tawfiq Mouawad, negou a existência de quaisquer pressões ou restrições às transferências, e deu um exemplo disso. “Mesmo a lei do OFAC não sujeita as transferências familiares do exterior para o Líbano a quaisquer penalidades ou restrições, sejam para fins pessoais ou de consumo. “
E embora reiterando que não há restrições impostas a essas sanções, ele enfatizou que essas transferências se tornaram o único oxigênio da economia libanesa e, têm um impacto positivo no nível social, já que em certa medida pararam a taxa de pobreza entre os libaneses.
“Costumávamos registrar aproximadamente 90 e 95 milhões de dólares em transferências por mês nos anos anteriores, mas hoje chegam a cerca de 120 milhões de dólares, e estão distribuídos em 50 mil famílias ou um pouco mais”, disse Mouawad
Ele também ressalta que os cidadãos expatriados do Líbano têm a responsabilidade de ajudar suas famílias em seu país de origem, especialmente porque os $100 se tornaram valiosos agora no Líbano devido à alta taxa de câmbio no mercado paralelo.
Mouawad não ignorou a afirmação de que existe uma crise econômica no exterior, seja em Dubai, no Golfo, ou na Europa, no Brasil e nos Estados Unidos, o que significa que a renda dos libaneses que trabalham no exterior, também diminuiu, mas isso não impede que os que estão fora do Líbano enviem dinheiro, “Os 100 ou 200 dólares que mandam do exterior para os familiares, ajudam muito, enfatizou Mouawad.
