As condições de saúde em Gaza são tão terríveis que um médico recorreu à amputação da perna de sua filha ferida em casa sem anestesia.
O médico, Hany al-Faisal, disse que não tinha outra opção a não ser tomar a medida drástica porque as greves contínuas tornaram muito inseguro para a família sair de casa para procurar tratamento em um hospital.
Pelo menos 142 pessoas morreram nos bombardeamentos de Israel a Gaza nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde palestiniano.
Outros 278 ficaram feridos no mesmo período.
As últimas vítimas elevam o número total de mortos em Gaza desde 7 de outubro para pelo menos 24.762, com 62.108 feridos. Muitas vítimas ainda estão presas sob escombros, não podem ser alcançadas pelas equipes de resgate e acredita-se que estejam mortas.