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Rei da Jordânia acusa Israel de sabotar a paz e provocar guerra religiosa

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Abdullah II faz duras críticas ao posicionamento de Israel. Imagem: ONU

O rei Abdullah II da Jordânia criticou duramente o governo israelense em discurso na Assembleia Geral da ONU, afirmando que Israel não é um parceiro confiável para a paz. Ele acusou Tel Aviv de violar a soberania de países vizinhos e de adotar uma retórica perigosa sobre a mesquita de Al-Aqsa, capaz de desencadear uma “guerra religiosa”.

O monarca classificou a guerra em Gaza como um dos episódios mais sombrios da história recente da ONU, com dezenas de milhares de mortos e destruição generalizada de bairros, hospitais, escolas e locais de culto.

Abdullah destacou que os acordos provisórios entre Israel e a OLP serviram como distração para a expansão de assentamentos ilegais e para a demolição de comunidades palestinas inteiras. Segundo ele, a apatia global diante dessas violações alimenta a continuidade do conflito.

O rei encerrou pedindo ação concreta da comunidade internacional e alertou que a retórica israelense em torno de um “Grande Israel” não apenas ameaça a paz regional, mas também destrói as bases para a criação de um Estado palestino viável.