A influência libanesa no Brasil vai muito além da cultura e da gastronomia. Na medicina, a comunidade árabe também tem nomes de grande relevância, e um dos mais brilhantes é o da cirurgiã Angelita Habr-Gama.
Nascida no Brasil, na Ilha do Marajó, no norte do país, Angelita é filha de libaneses que imigraram ao Brasil fugindo da guerra. Seu legado na medicina transcende fronteiras, consolidando-a como uma das mais respeitadas especialistas em coloproctologia no mundo. Sua contribuição à ciência foi reconhecida internacionalmente, e, em 2021, a Universidade de Stanford (EUA) a incluiu entre os 2% de cientistas que mais se destacaram globalmente, em uma lista elaborada em parceria com a editora Elsevier BV.
Pioneira na abordagem não cirúrgica para tratamento de câncer colorretal, Angelita revolucionou a área ao propor alternativas menos invasivas, oferecendo novas esperanças a pacientes em todo o mundo. Seu impacto foi tão significativo que ela se tornou a primeira mulher a integrar o seleto grupo de 17 Membros Honorários da European Surgical Association, um reconhecimento raro para cirurgiões de fora do continente europeu.
O prestígio de Angelita também foi reconhecido pela revista Forbes, que a apontou como uma das mulheres mais influentes do Brasil. Seu nome é sinônimo de excelência, dedicação e inovação na medicina, inspirando gerações de profissionais da saúde e reforçando a inestimável contribuição da comunidade libanesa ao avanço da ciência e da saúde no Brasil.
Com uma trajetória de pioneirismo, Angelita Habr-Gama segue como um exemplo vivo da força libanesa que molda o Brasil e impacta o mundo.
