
A Anistia Internacional criticou o parlamento libanês pelo assédio sexual e bullyung da recém-eleita deputada Cynthia Zarazir.
Zarazir diz que foram deixadas revistas pornográficas, preservativos usados e comida podre em seu escritório parlamentar.
Ela disse que colegas também zombaram de seu nome e foi recusada uma vaga de estacionamento.
Ela se pronunciou em suas redes sociais na terça-feira (26) sobre o abuso que enfrentou no parlamento.
“Estou sendo chamado por homens cuja misoginia ofusca qualquer masculinidade saudável dentro deles, recebendo um escritório imundo que tinha revistas da Playboy, preservativos não utilizados e sujos nas gavetas e no chão, sendo intimidados por causa do meu nome, e não dado uma vaga de estacionamento.”
“Se é assim que tratam um colega deputado eleito, como eles vão lidar com aqueles que não têm voz?”, tuitou.
منذ دخولي إلى المجلس النيابي لم ألقَ أي احترام يدل على أن من سأتواجد معهم لـ4 سنوات هم بشر أولًا وأناس محترمين ثانيًا، وهنا بعض الشواهد على رفعة أخلاقهم: 1/2
— Cynthia Zarazir – سينتيا زرازير (@CynthiaZarazir) July 26, 2022
A anistia na quarta-feira (27) rebateu a maneira do parlamento de lidar com o abuso que Zarazir recebeu e pediu o fim do abuso misógino.
“Os legisladores, especialmente o presidente Nabih Berri, devem assumir a responsabilidade de acabar com esse abuso de mulheres e parar de encorajar um ambiente hostil para as mulheres”, disse a Anistia em um tweet em língua árabe.
على النواب، وتحديدًا، دولة الرئيس نبيه برّي، تحمّل المسؤولية لإنهاء هذا التطاول على #النساء والكفّ عن تشجيع بيئة معادية للمرأة.
ينبغي أن يحترم مجلس النواب حقوق الإنسان ويطبّق قانون تجريم التحرّش الصادر في 2020!
— منظمة العفو الدولية (@AmnestyAR) July 27, 2022
O Parlamento Libanês, em nota, negou as acusações da deputada Zarazir.