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Anistia Internacional criticou o Parlamento Libanês pelo assédio sexual e bullying contra Cynthia Zarazir

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Cynthia Zarazir diz que não está sendo respeitada no Parlamento Libanês por ser mulher. Reprodução do Facebook

A Anistia Internacional criticou o parlamento libanês pelo assédio sexual e bullyung da recém-eleita deputada Cynthia Zarazir.

Zarazir diz que foram deixadas revistas pornográficas, preservativos usados e comida podre em seu escritório parlamentar.

Ela disse que colegas também zombaram de seu nome e foi recusada uma vaga de estacionamento.

Ela se pronunciou em suas redes sociais na terça-feira (26) sobre o abuso que enfrentou no parlamento.

“Estou sendo chamado por homens cuja misoginia ofusca qualquer masculinidade saudável dentro deles, recebendo um escritório imundo que tinha revistas da Playboy, preservativos não utilizados e sujos nas gavetas e no chão, sendo intimidados por causa do meu nome, e não dado uma vaga de estacionamento.”

“Se é assim que tratam um colega deputado eleito, como eles vão lidar com aqueles que não têm voz?”, tuitou.

A anistia na quarta-feira (27) rebateu a maneira do parlamento de lidar com o abuso que Zarazir recebeu e pediu o fim do abuso misógino.

“Os legisladores, especialmente o presidente Nabih Berri, devem assumir a responsabilidade de acabar com esse abuso de mulheres e parar de encorajar um ambiente hostil para as mulheres”, disse a Anistia em um tweet em língua árabe.

O Parlamento Libanês, em nota, negou as acusações da deputada Zarazir.