
Muitos jornalistas estão correndo risco de morte na cobertura do conflito entre Israel e Hamas, segundo informou a organização CPJ (Comitê para a Proteção de Jornalistas). O comitê divulgou que 29 profissionais da imprensa foram mortos desde o início da guerra entre Hamas e Israel, em 7 de outubro. Entre os jornalistas mortos estão 24 palestinos, 4 israelenses e 1 libanês. Um número assustador e o Comitê afirma que está sendo o mais letal para os profissionais de imprensa desde 1992.
Na sexta-feira (27) Israel cortou todas as comunicações na Faixa de Gaza. Todos os profissionais de imprensa perderam contato com os veículos de comunicação.
“Aqueles que prestam testemunhos independentes para fornecer informações sobre os acontecimentos e o custo humano desta guerra, o mundo perde uma janela para a realidade de todos os lados envolvidos neste conflito”.
Ainda na sexta-feira, o exército de Israel disse que não poderia garantir a segurança dos jornalistas em Gaza. Em nota enviada às redações, o exército afirmou que não poderia assegurar que não atacaria um local em que estão os profissionais.