Libaneses de Foz do Iguaçu (PR), preocupados com o aumento dos casos da Covid-19 entre os membros da comunidade, estão se mobilizando para buscar soluções imediatas para os pacientes que estão na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), nos hospitais da cidade e da região. Quatro libaneses seguem em estado crítico.
O libanês Esper Kallás, médico infectologista nos maiores hospitais do Brasil, como Sírio- Libanês, Beneficiência Portuguesa Mirante e Hospital das Clínicas de São Paulo, está sendo chamado para ajudar nos casos dos pacientes de Foz do Iguaçu.
O caso mais crítico é de um libanês de Baaloul, que está na UTI do hospital público de Foz, Padre Germano Lauck.
Além dos pacientes libaneses a participação do Kallás poderá contemplar outros pacientes de Foz, já que hoje o infectologista, por meio da telemedicina, poderá discutir com médicos da cidade os melhores protocolos da Covid-19.
Transferência Hospitalar
A transferência para grandes hospitais no Brasil poderá ser ainda mais complexa. Em São Paulo, onde está um dos mais renomados hospitais do país, o Sírio-Libanês, a UTI está com 95% da sua capacidade ocupada. Mais de 160 pessoas estão internadas na Unidade Intensiva.
Coronavírus no Paraná
De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Paraná, o estado vive um momento crítico na luta para conter o avanço da Covid-19, a taxa de letalidade da Covid-19 no Paraná está em 2%.
Nas últimas 24h, Foz registrou novos casos de pacientes infectados, com idade entre nove meses e 85 anos. Segundo dados da Vigilância Epidemiológica do Paraná, 569 pessoas seguem isolamento domiciliar, 127 estão internadas e 235 óbitos foram registrados no município.
O mês de dezembro está sendo preocupante em Foz do Iguaçu. É considerado o mês com maior número de mortes, superando o mês de novembro que registrou 45 mortes em consequência da Covid-19.