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Covid-19: Deputados e assessores furam fila da vacina no Líbano e Banco Mundial poderá não financiar novas doses

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A violação do plano nacional de vacionação poderá prejudicar os trabalhos de imunização no Líbano

Na manhã desta terça-feira (23), por meio de uma mensagem no Twitter, o diretor do Banco Mundial no Oriente Médio, Saroj Kumar Jha, informou que o banco poderá suspender o financiamento para vacinas contra a Covid-19  no Líbano, após ter sido confirmado uma violação no plano nacional de vacinação do país.

O Banco Mundial disse no último mês de janeiro que financiaria 34 milhões de dólares para ajudar o Líbano. O dinheiro seria destinado para compra das doses, quantidade  suficiente para vacinar 2 milhões de pessoas.

Deputados e assessores libaneses estão  sendo acusados de terem furado fila e violado o plano de vacinação e o o Banco Mundial reagiu pedido respeito aos cidadãos que estão no grupo de prioridade, “apelo a todos, quero dizer a todos, independentemente da sua posição, que se inscrevam e aguardem a sua vez”, acrescentou Jha.

Abdul Rahman Bizri, chefe do comitê nacional Covid-19, disse que ficou sabendo pela imprensa que 16 parlamentares tinham furado fila e recebido uma dose da vacina. “O que aconteceu foi inaceitável, como comissão nós recusamos”, salientou Bizri.

O Líbano recebeu a primeira remessa de vacinas no dia 13 de fevereiro e deu início ao plano de vacinação no dia seguinte. As 28.500 doses da vacina Pfizer-BioNTech chegaram da Bélgica. O lote foi financiado por uma redistribuição especial de fundos de desenvolvimento do Banco Mundial.

O Banco Mundial já tinha comunicado que iria monitorar o processo, buscando garantir uma distribuição justa das doses da vacina. E a campanha de vacinação  no Líbano segue com o slogan: “No Wasta”.

Para se cadastrar na plataforma de vacinação do Líbano, é preciso fazer o cadastro no site: https://covax.moph.gov.lb