A visita do Papa Francisco ao Líbano, nos dias 12 e 13 de junho, é de grande importância para muitos libaneses que o veem como uma porta de entrada para a esperança, depois de todas as dificuldades que o país vive desde 2019.
Os preparativos estão em andamento para a visita do Pontífice, em coordenação entre os oficiais libaneses e do Vaticano. O comitê do Vaticano visitará o Líbano em 27 de abril para revisar de perto o programa e visitar os locais que o Pontífice visitará.
O ministro do Turismo, Walid Nassar é o presidente do comitê ministerial para a preparação da visita do Papa e o arcebispo Michel Aoun para representar a Igreja Católica no comitê.
Entre as exigências do Papa, é que a sua visita ao Líbano seja “modesta e simples”, considerando que será “nacional e espiritual”, pois ele pedirá uma cultura de diálogo, paz e amor.
O arcebispo revela que o programa de visita do Papa inclui “uma missa pública em Beirute, uma reunião com o presidente Aoun e funcionários do Palácio Presidencial, e uma reunião com autoridades espirituais e chefes religiosos”.
O Papa também se reunirá com jovens libaneses e fará uma oração no porto de Beirute sem a presença do público.
A última visita de um Pontífice ao Líbano foi em 2012, quando o Papa Bento XVI visitou Beirute, pedindo liberdade religiosa em todo o Oriente Médio.
