Padre Hani chegou ao mosteiro Deir Qannoubine, na quarta-feira (13), preparando-se para celebrar a Páscoa com uma comunidade que vive no mosteiro o ano todo.
Exceto pelo canto ocasional dos pássaros e pelo rio que corre em direção à segunda cidade do Líbano, Trípoli, é o toque dos sinos que quebra o silêncio enquanto o sol mergulha abaixo das colinas que cercam o Vale de Qadisha.
Embora relativamente pequeno, o mosteiro tem uma quantidade enganosa de espaço. Pequenas entradas revelam quartos extras para oração, construídos na encosta, enquanto abaixo há uma série de quartos para quem quer ficar.
Acessado por uma estrada estreita e não pavimentada esculpida no Vale Qadisha ou santo em aramaico — no norte do Líbano, o mosteiro está no topo de um penhasco íngreme desde o século IV.
É um dos vários locais semelhantes espalhados pelo vale arborizado, descrito como um dos mais importantes e antigos assentamentos monásticos cristãos do mundo, com picos cobertos de neve ainda visíveis ao fundo.
“Sinto que Deus fornece esse tipo de vida, em primeiro lugar para ajudar a oração. Para que possamos orar pelo nosso mundo, nossa nação e por qualquer um que precise. Porque se não há oração, não há nada”, disse Wadia Eshaya, a freira que reside no mosteiro.
