O comandante geral das Forças Armadas Libanesas (LAF) Joseph Aoun, informou que alertou os políticos libaneses, no último mês de março sobre o colapso que o exército enfrentaria com os problemas gerados com a grave crise econômica que o país vive. Sem resposta das autoridades libanesas, o general Aoun recorreu à França para solicitar assistência para trazer os fundos necessários para evitar um colapso no exército.
A França imediatamente organizou uma conferência virtual, que aconteceu na quinta-feira (17), com o objetivo de reunir ajuda emergencial para o exército libanês.
Vinte países participaram da conferência, entre eles, Estados Unidos, países do Golfo Árabe, vários países europeus, Rússia e China.
Na ocasião, o general Aoun apelou por apoio dando um discurso poderoso sobre o que o Líbano, “o nosso país se arrisca se perder seu único fiador de segurança e proteção, sua espinha dorsal, e única instituição funcional remanescente”, disse o general.
A situação é tão ruim que as armas não são o problema; o exército libanês mal consegue pagar o salário mínimo de seus soldados.
“Como um soldado pode sustentar uma família com um salário que não excede 90 dólares? Se o exército entrar em colapso, infelizmente o país ficará em turbulência”, disse ele perguntou, mostrando as péssimas condições de vida dos libaneses e seus soldados na pior crise econômica e financeira do país.
Ficou acordado na reunião que os 20 países participantes irão fornecer assistência financeira de emergência ao exército libanês durante seu tempo de necessidade.