O médico Riyad Qishta, do Hospital Abu Youssef Al Najjar, em Rafah, sul da Faixa de Gaza, disse que a doença se espalhou entre crianças, adultos e idosos pela primeira vez.
Segundo ele, é resultado da superlotação, da falta de higiene, do consumo de água não potável, do rompimento das redes de esgoto e da disseminação de esgoto.
A capacidade do hospital para lidar com a propagação é limitada à luz da incapacidade das autoridades de saúde de atender às necessidades das pessoas deslocadas como resultado da superlotação em Rafah, acrescentou.
Qishta disse que a epidemia é perigosa e sua propagação entre pacientes crônicos e crianças apresenta dificuldades. Entre suas complicações está o aumento do fígado, que pode evoluir para cirrose e causar coma no cérebro.