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Hamas condena apelo de patriarca maronita para remover palestinos do Líbano

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De acordo com a UNICEF, ao todo são 62 crianças vivendo no acampamento em Beirute. Essas crianças estão em extrema vulnerabilidade social. Imagem: Fouad Choufany

O movimento de resistência Hamas condenou o patriarca maronita Bechara Boutros al-Rai por sugerir a expulsão dos refugiados palestinos do Líbano.

Jihad Taha, porta-voz do movimento no país levantino, reafirmou que os refugiados em solo libanês são “convidados” e “mantém-se comprometidos com o legítimo direito de retorno a suas terras”, na Palestina ocupada.

“Os refugiados palestinos no Líbano rejeitam qualquer tentativa de movê-los a um outro país senão sua terra, de onde foram expulsos por gangues sionistas”, declarou Taha.

“As declarações de al-Rai não refletem as fortes relações entre as lideranças nacionais, políticas e populares do Líbano e da Palestina”, acrescentou.

Bechara Boutros al-Rai, patriarca maronita do Líbano,  pediu no sábado a reassentamento de refugiados palestinos com a ajuda da comunidade internacional.

“Estamos com vocês, queridos irmãos, e pedimos à comunidade internacional que alivie o Líbano, que está esgotado economicamente e vivendo com dificuldade, encontrando uma solução final para a presença de refugiados palestinos e sírios deslocados em solo libanês”, disse al-Rahi.

PALESTINOS NO LÍBANO

Cerca de 180.000 refugiados palestinos vivem no Líbano, de acordo com a Agência das Nações Unidas para os Refugiados palestinos (UNRWA). Os refugiados palestinos no Líbano não podem obter cidadania.