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Importadores de medicamentos interromperam completamente a distribuição no Líbano

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Os importadores de medicamentos no Líbano pararam completamente de distribuir medicamentos às farmácias, anunciou nesta quinta-feira (22), Ghassan Al-Amin, chefe da Ordem dos Farmacêuticos no Líbano.

“Os importadores pararam completamente a entrega de medicamentos e estamos enfrentando uma crise de medicamentos subsidiados e não subsidiados”, disse Al-Amin à MTV na quinta-feira.

Para que esse problema seja resolvido, disse Al-Amin, o subsídio do estado aos medicamentos precisa ser suspenso.

Farmacêuticos pedem o levantamento do subsídio de medicamentos há semanas, inclusive na semana passada, quando anunciaram uma greve aberta, dizendo que não poderiam mais atender os pacientes até que o Ministério da Saúde aprove um índice de preços, uma tabela de preços e até que as farmácias recebam proteção contra forças de segurança.

Um dia depois, o ministro interino da Saúde, Hamad Hasan, anunciou que o subsídio de medicamentos com preço inferior a 12.000 libras libanesas e disponíveis em centros de saúde primários seria suspenso.

No entanto, a crise dos medicamentos ainda não acabou. No início desta semana, Ghassan Al-Amin revelou que 60% – 70% dos medicamentos não estavam disponíveis nas farmácias do Líbano.

Além da crise financeira, o contrabando desenfreado afetou severamente a disponibilidade de medicamentos no mercado local.

Os pacientes que dependem de certos medicamentos para sobreviver correm um risco ainda maior. Crianças que sofrem de câncer estão entre eles. Os medicamentos essenciais para o seu tratamento estão faltando nos centros e hospitais, o que obrigou o Centro de Câncer Infantil (CCCL) a emitir um grito de socorro esta semana.