
Israel, nesta quarta-feira (06), por meio do seu chefe da Força Aérea (IAF), Amikam Norkin, reconheceu que seu país não consegue violar o espaço aéreo libanês, devido ao forte armamento mantido por Hezbolah.
“Quando um míssil quase derrubou um de nossos drones nos demos conta de que esse grupo tinha capacidades que desconhecíamos”, admitiu Norkin em entrevista a rádio Kan.
Na entrevista, Norkin reconheceu que o seu país precisava estar ciente de suas limitações, particularmente em termos de como enfrentaria o rival regional Irã.
“Precisamos coordenar nossos planos para os preparativos dos inimigos. Precisamos apresentar o que podemos fazer, não só no Irã, em 2022, 2023 e assim por diante. Mas também precisamos manter o que não podemos fazer, porque o chefe da Força Aérea tem uma enorme responsabilidade, e com base nas respostas que eles dão, as decisões são tomadas pela liderança. Então eu só dou respostas precisas e confiáveis sobre o que podemos fazer.”
Em fevereiro, Hassan Nasrallah – líder do movimento Hezbollah disse que os voos israelenses sobre o Líbano foram “muito reduzidos” como resultado de melhorias nas defesas aéreas do Hezbollah.