A Itália garantiu às autoridades israelenses que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não seria preso sob um mandado do TPI se ele visitasse o país.
O ministro das Relações Exteriores, Gideon Sa’ar, levantou a questão durante reuniões em Roma ontem com o ministro das Relações Exteriores e o ministro da Justiça da Itália, de acordo com uma fonte familiarizada com as discussões.
Sa’ar foi assegurado pelos ministros que o governo italiano recebeu aconselhamento jurídico de que chefes de Estado, incluindo Netanyahu, têm imunidade durante visitas à Itália, com base na Convenção de Viena, disse a fonte.
Na semana passada, o governo polonês disse que também garantiria que Netanyahu não fosse preso caso ele visitasse o 80º aniversário da libertação do campo de extermínio de Auschwitz no final deste mês. Netanyahu não tem nenhuma visita programada para nenhuma das nações.
Em novembro, o TPI emitiu mandados para Netanyahu e o ex-ministro da defesa Yoav Gallant sob acusações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade sobre a guerra na Faixa de Gaza. Israel, no entanto, não é signatário do Estatuto de Roma nem membro do TPI.