
O plano, lançado pela primeira vez no verão de 2021, faz parte de um esforço apoiado pelos EUA para resolver a escassez de energia do Líbano usando gás egípcio para ser fornecido via Jordânia e Síria.
Os Estados Unidos promulgaram a Lei César em 2019, permitindo congelar bens de qualquer pessoa que lidasse com a Síria, com o objetivo de forçar o presidente Bashar al-Assad a parar uma guerra civil de 11 anos e concordar com uma solução política.
O Líbano disse que o gás egípcio, combinado com um acordo separado para importar eletricidade da Jordânia, poderia elevar o fornecimento de energia do país de apenas algumas horas por dia para até 10 horas por dia.
Os acordos são uma pedra angular do plano do governo libanês de renovar o setor elétrico aumentando a oferta de energia e, em seguida, elevando os preços em um esforço para fechar o déficit da companhia elétrica estatal em meio a uma crise econômica esmagadora.
O Banco Mundial comprometeu-se a financiar ambos os acordos, condicionando as reformas ao setor elétrico do Líbano, que contribuíram com dezenas de bilhões de dólares para a enorme dívida pública do país.