Trabalhadores estrangeiros que estão no Líbano, poderão ficar sem vacina contra a Covid-19. A denúncia foi feita pela ministra interina do Trabalho, Lamia Yammine. Ela disse estar muito preocupada com a situação dos trabalhadores migrantes no Líbano, que segundo ela, o governo não incluiu em seu programa de vacinação contra o coronavírus.
A ministra informou que fez contato com as agências da Organização das Nações Unidas (ONU) e embaixadas para uma solução imediata.
Em parceria com a ONU, principalmente a Organização Internacional para as Migrações (OIM), o Ministério do Trabalho libanês quer vacinar 250.000 trabalhadores migrantes no Líbano.
O ministério fez uma convocação em 1º de fevereiro para que todos os empregadores do país vacinem seus funcionários, independente de sua nacionalidade, e com base nos requisitos das leis de saúde e segurança no local de trabalho.
“Temos problemas de dados porque temos muitos trabalhadores migrantes ilegais trabalhando aqui”, informou a ministra.
A campanha de vacinação contra a Covid-19 começou neste domingo (14). O ator Salah Tizani de 93 anos foi o primeiro libanês a ser vacinado.