Com uma economia sem fôlego, o Líbano, de acordo com o ministro do Deslocado Issam Charafeddine, irá repatriar refugiados sírios. A declarou do ministro ocorreu nesta segunda-feira (04). Ele disse que o plano libanês é de repatriar 15.000 pessoas refugiadas por mês, indicando que o Ministério está trabalhando para formar comitês com autoridades interessadas para alcançar o propósito.
Durante uma reunião com o presidente Michel Aoun, Charafeddine informou o presidente sobre os esforços em curso para devolver os refugiados sírios ao seu país. “É totalmente inaceitável que os sírios não retornem ao seu país depois que ele se tornou seguro”, indicando que o governo sírio estará “estendendo a mão para cooperar neste arquivo”.
O primeiro-ministro Najib Mikati ameaçou intensificar as deportações se a comunidade internacional não ajudar na repatriação de refugiados.
Uma enxurrada de relatórios foi divulgada em 2021 por grupos de direitos, como a Anistia Internacional e a Human Rights Watch, afirmando que a Síria é “insegura para o retorno” e detalhando os abusos que os sírios correm ao retornar ao seu país. Os relatos corroboraram que, embora tenha havido um declínio no conflito militar, “prisões arbitrárias, detenções, tortura e maus tratos, desaparecimentos involuntários ou forçados, estupro e morte” ainda são comuns na Síria.
