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“O Líbano precisará de US$ 250 milhões por mês para ajudar deslocados”, afirma ministro

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Veículos blindados de transporte de pessoal (APC) e tanques israelenses na fronteira com o Líbano. Imagem: FDI

O Líbano precisará de US$ 250 milhões por mês para ajudar mais de um milhão de pessoas deslocadas pelos ataques israelenses, disse seu ministro responsável por responder à crise na terça-feira (22), antes de uma conferência na quinta-feira em Paris para angariar apoio ao Líbano.

Nasser Yassin disse que a resposta do governo, auxiliada por iniciativas locais e ajuda internacional, cobriu apenas 20% das necessidades de cerca de 1,3 milhão de pessoas que foram retiradas de suas casas e abrigadas em prédios públicos ou com parentes.

Essas necessidades provavelmente aumentarão, à medida que ondas diárias de ataques aéreos expulsam mais pessoas de suas casas e deixam o governo do Líbano lutando para encontrar maneiras de abrigá-las, diz Yassin.

“Precisamos de US$ 250 milhões por mês” para cobrir alimentos básicos, água, saneamento e serviços educacionais para os deslocados, ele diz.

Yassin – cujo mandato oficial como ministro do meio ambiente significava que ele estava trabalhando na prevenção de incêndios florestais antes do início do conflito atual, há um ano – agora passa grande parte do seu tempo na sede do governo com uma equipe de crise, incluindo outros Ministérios libaneses, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e a Cruz Vermelha Libanesa.

Eles estão planejando operações de socorro em um cronograma de quatro a seis meses – mas Yassin espera que a guerra que se espalha termine mais cedo.

“Precisamos de um cessar-fogo hoje, e precisamos que todos na comunidade internacional, por uma vez… sejam corajosos o suficiente para dizer o que está acontecendo”, disse ele.

“Há um estado-membro da ONU travando uma guerra contra uma pequena nação da maneira mais agressiva que já vimos na história do Líbano. Essa deveria ser a mensagem”, ele diz.