Na missão de paz da ONU, o Brasil é representado pela Marinha Brasileira.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), está preocupado com um possível conflito entre Israel e Líbano e prorrogou a missão dos cerca de 10 mil soldados lotados no Líbano por mais um ano e alertou sobre o ressurgimento de um conflito entre o país e Israel. Na missão de paz da ONU, o Brasil é representado pela Marinha Brasileira.
O Conselho da ONU explica que a hostilidade pode levar a um novo conflito e que nenhuma parte poderá arcar. O texto pede que ninguém poupe esforços para manter a paz e pede para que ambas partes mantenham calma para evitarem qualquer ação ou retórica que possam desestabilizar a região.
Brasileiros que vivem no Sul do Líbano, garantiram estarem seguros, após o último ataque de Israel, no domingo (01). Segundo eles, os ataques cessaram ainda no domingo e tudo permanece tranquilo na região da fronteira. Segundo o Itamaraty, não foi registrado nenhum incidente envolvendo brasileiros.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), disse que atacaram Hezbollah com disparos de mísseis e que nenhum israelense ficou ferido.
No domingo, autoridades israelenses pediram que moradores da região da fronteira com o Líbano, não ficassem nas ruas e buscassem por abrigo seguro.
Michel Aoun, presidente do Líbano, disse que o incidente significa uma “declaração de guerra”, explicando que o Líbano tinha o direito de “autodefesa”
No domingo, Hezbollah disparou mísseis contra um posto israelense, na cidade de Avivim, fronteira com o Sul do Líbano, destruindo um veículo militar.
Israel revidou os ataques, lançando aproximadamente 100 projéteis de morteiro contra o Líbano.
O líder do movimento xiita, Sayyed Hassan Nasrallahgrupo, já tinha anunciado que revidaria aos ataques sofridos nos últimos dias. Há uma semana Israel foi acusado de ter atacado a capital libanesa, Beirute, com dois drones. O ataque não foi assumido pelos israelenses.
O primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, pediu intervenção dos Estados Unidos, da França e da comunidade internacional diante da evolução da situação na fronteira sul. Em comunicado à imprensa, Hariri disse ter ligado e conversado com o chefe da diplomacia dos Estados Unidos e com um assessor do presidente francês.
Em 2006, Israel e Hezbollah travaram um conflito de um mês que matou mais de 1.000 civis, sendo a maioria libaneses.