O presidente do Líbano, Joseph Aoun, condenou Israel por não cumprir o acordo de cessar-fogo que previa a retirada total de suas forças do sul do Líbano até este domingo (26). A declaração foi feita em uma mensagem aos moradores das regiões ainda ocupadas por Israel.
“A soberania e a integridade territorial do Líbano não são negociáveis”, afirmou Aoun em sua conta no X (antigo Twitter). Ele acrescentou que está “acompanhando essa questão nos mais altos níveis para garantir os direitos e a dignidade dos libaneses”.
Apelo à população
O presidente pediu aos cidadãos que “exerçam autocontrole e confiem nas Forças Armadas Libanesas”, enfatizando a importância de manter a calma diante da situação tensa na região. Enquanto isso, o exército libanês continua suas operações para garantir a segurança e a estabilidade no sul do país.
Termos do cessar-fogo
De acordo com o acordo de cessar-fogo, o Hezbollah deveria recuar para além do Rio Litani, a cerca de 30 quilômetros da fronteira com Israel, e desmantelar qualquer infraestrutura militar remanescente. Em contrapartida, Israel deveria retirar completamente suas tropas do território libanês, o que não foi cumprido até o prazo estipulado.
Mobilização militar no sul
As Forças Armadas Libanesas estão se mobilizando gradualmente em áreas previamente ocupadas, em coordenação com as forças de paz da ONU. O objetivo é estabelecer um controle efetivo e garantir a segurança dos moradores locais, enquanto a retirada das tropas israelenses é acompanhada de perto.
Repercussões internacionais
A situação tem atraído a atenção da comunidade internacional, com pedidos para que Israel cumpra os termos do cessar-fogo e respeite a soberania do Líbano. A persistência da presença militar israelense e o descumprimento do acordo representam uma grave violação dos compromissos assumidos, aumentando as tensões na região.