O risco de uma quarta elevação no número de casos e mortes por Covid no Líbano tem gerado questionamentos entre entidades e especialistas sobre a preparação do país para enfrentar um novo cenário de dificuldades. Nesta terça-feira (14), membros do Comitê de Saúde Pública, Trabalho e Assuntos Sociais, participaram de uma sessão, com o propósito de discutir medidas para conter o avanço da doença no Líbano.
“O Comitê de Saúde se reuniu hoje na presença do ministro da Saúde, Firas Al-Abyad, e discutimos a questão do aumento das infecções por corona, e o ministro enfatizou a necessidade para que os hospitais fiquem prontos, à medida que aumentam os casos de corona. Hoje o Líbano conta 913 leitos, dos quais 369 em unidades de terapia intensiva, com uma taxa de ocupação de 76%, o que é elevado e preocupante. As medidas preventivas devem ser reforçadas porque reduzem o índice de infecções e internações em hospitais”, explicou o chefe do comitê, Assem Araji.
Falta de medicamentos
O comitê levou para discussão a questão dos remédios. “Não temos remédio para febre. Faltam medicamentos para doenças como câncer, diabetes. É um grande desafio para o país, pedimos ao ministro que seja duro com as empresas farmacêuticas que não têm desculpa para não distribuir medicamentos no mercado. Ainda faltam medicamentos e queremos que estejam disponíveis o mais rapidamente possível, devendo o Conselho de Ministros intervir. É preciso encontrar uma solução para financiar o setor saúde, e espero que as pessoas cumpram os procedimentos durante as férias, e digo que temos falta de corpo de enfermagem, cerca de duas mil enfermeiras deixaram seus empregos em hospitais ”.
