O Líbano pediu à ONU para ajudar a cobrir as despesas de eletricidade dos refugiados sírios e palestinos que vivem no país, repetindo os apelos à deportação de refugiados sírios para o país de origem.
O ministro interino da Energia, Walid Fayyad, disse que os refugiados agora serão cobrados por seu uso de eletricidade.
“O custo da eletricidade consumida pelos refugiados (…) deve ser pago por meio de tarifa de energia elétrica”, disse Fayyad.
Após se reunir com representantes da Agência Onu, na semana passada, Fayyad disse que foi alcançado um acordo para formar dois comitês técnicos; um para lidar com o consumo de eletricidade nos campos sírios e o outro nos campos palestinos.
“Não podemos permitir que esta questão perturbe o equilíbrio financeiro da empresa estatal de energia do Líbano, que estava à beira do colapso”, disse Fayyad.
O problema da eletricidade no Líbano é um problema de longa data, custando ao tesouro 40% da dívida soberana do país.
Desde 2019, o Líbano enfrenta uma das piores crises econômicas da história. A escassez de dólares no país restringiu as importações de combustível para o funcionamento de usinas de energia.
O Líbano sofre apagões frequentes, e muitas famílias e empresas dependem de geradores a diesel privados para eletricidade.