O presidenciável também defendeu o combate ao protecionismo em defesa do produto brasileiro.
A uma plateia de empresários do agronegócio, o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) disse que, se eleito, “não há hipótese de voltar imposto sobre exportação”.
O texto original prevê dois anos de impedimento de desapropriar se a terra for invadida. A proposta do tucano é dobrar para quatro anos o impedimento.
Em sabatina da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), o tucano disse que, caso chegue ao Palácio do Planalto, irá conversar com os estados que têm problema de natureza fiscal.
“Mas não [vou] trazer de volta exportação de imposto”, afirmou.
Aos produtores rurais, o candidato se comprometeu também com a infraestrutura de rodovias. As condições das estradas do país é uma das principais queixas do setor, já que isso encarece o escoamento da produção.
“Um canteiro de obras com dinheiro do governo e da iniciativa privada, reduzindo o custo Brasil”, disse Alckmin.
O presidenciável se comprometeu também em avançar no seguro de renda e melhorar o crédito agrícola. Defendeu também as cooperativas de crédito para estimular a atividade empreendedora.
O presidenciável também defendeu o combate ao protecionismo em defesa do produto brasileiro.
O tucano arrancou aplausos dos produtores rurais também ao defender o cumprimento de reintegrações de posse, tema caro ao setor.
“Se não cumprimos decisão judicial, estamos abrindo mão da democracia”, disse Alckmin. “Não há hipótese de não ter cumprimento de ordem judicial.”
