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Ataques israelenses provocam incêndios no sul do Líbano

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Um soldado do exército israelense ajusta a ponta a um projétil de artilharia de 155 mm perto de um obuseiro autopropulsado implantado em uma posição perto da fronteira com o Líbano, na região da Alta Galileia, no norte de Israel, em 18 de outubro de 2023. Tropas israelenses mataram quatro militantes que tentavam se infiltrar a partir do Líbano, informou o Exército nesta terça-feira (17), enquanto as tensões aumentam ao longo da fronteira entre os dois países. Imagem: Jalaa MAREY / AFP

Os bombeiros do Líbano estão no sul do país para combater incêndios florestais, na noite de terça-feira (31) que, segundo a defesa civil libanesa, foram provocados por bombardeamentos israelenses, com as chamas visíveis durante quilómetros à medida.

“Os incêndios começaram no final da tarde e foram causados por projéteis israelenses sendo lançados através da fronteira”, disse Abdalla Mousawae, chefe do Centro Regional de Tiro da defesa civil libanesa.

O Ministério das Relações Exteriores do Líbano instruiu a missão libanesa nas Nações Unidas a apresentar uma nova queixa ao Conselho de Segurança da ONU “para condenar o uso de fósforo branco por Israel em seus repetidos ataques contra o Líbano e sua queima deliberada de florestas e bosques libaneses”, informou a Agência Nacional de Notícias do Líbano nesta terça-feira, citando o ministro das Relações Exteriores, Abdallah Bou Habib.

O fósforo branco é considerado uma arma incendiária de acordo com o Protocolo III da Convenção sobre a Proibição do Uso de Certas Armas Convencionais. O protocolo proíbe o uso de armas incendiárias contra alvos militares localizados entre civis, embora Israel não o tenha assinado e não esteja vinculado a ele.