Os ataques estão sendo frequentes e muitos estrangeiros estão sendo mortos, feridos.
No último domingo (19), 17 pessoas foram vítimas de mais um atentado contra ônibus de turismo no Egito. A explosão ocorreu próximo de um museu em construção, que fica localizado nas proximidades das pirâmides, local muito visitado por pessoas do mundo inteiro. A maioria dos feridos foram turistas estrangeiros.
A escala de violência no Egito fracassa os planos do governo, que busca atrair turistas estrangeiros para conhecer as áreas distantes das turbulências, como ocorrem no Cairo. O governo se esforça com propagandas de que o Egito é seguro para turistas e está investindo em campanhas no exterior, na tentativa de convencer os turistas que o país é seguro para recebê-los.
A explosão do último domingo fracassou ações da indústria do turismo egípcio. Depois de se arrastar por anos devido a instabilidade política e da falta de segurança, outra vez a economia do país sentirá os efeitos dos atentados no setor do turismo.
A frágil economia egípcia sente os efeitos desses atentados. O turismo é muito importante para o país. Só que os ataques estão sendo frequentes e muitos estrangeiros estão sendo mortos, feridos. Diante dos cenários de atentados contra turistas, o governo encontra ainda mais dificuldade de convencer os estrangeiros de que o Egito é um país seguro para aproveitar as férias. As mortes de turistas estão sendo um dolorido golpe para o turismo no Egito.
Em dezembro de 2018, três turistas vietnamitas e o guia do grupo, um cidadão egípcio, morreram vítimas de uma bomba. Outros doze turistas ficaram feridos.
O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou o atentado, que matou 224 ocupantes de um avião, que transportava turista para Sharm El Sheikn, no sul do Sinai, em outubro de 2015.
No Brasil, o governo egípcio aposta no crescimento de 20% no número de turistas em 2019. Vinte dois mil brasileiros visitaram o Egito em 2018 e as expectativas do governo é atrair um número ainda maior do no último ano. Muitos dos turistas brasileiros buscam país como opção para lua de mel, com uma estadia entre sete e 10 dias.