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Fragata “Independência” da Marinha do Brasil parte para mais uma missão no Líbano

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A missão da Fragata é conduzir as operações navais contribuindo par segurança das fronteiras marítimas libanesas

Na manhã desta segunda-feira (16) a Fragata “Independência” da Marinha do Brasil (MB), partiu em direção ao Líbano, na missão de conduzir as operações navais a fim de contribuir para a segurança das fronteiras marítimas, evitando assim o ingresso ilegal de armas ou materiais correlatos além de treinar os militares da Marinha de Guerra Libanesa.

Conhecida como Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL), esta será a 17ª participação do Brasil na FTM-UNIFIL, operação em que o País começou a atuar em 2011. A “Independência” será mais uma vez o Navio Capitânia da operação.

Desde seu início em 2011, 3.800 militares e seis navios brasileiros estiveram no Líbano, realizando os mais variados tipos de missões. Com uma tripulação de 200 militares e uma aeronave a bordo, a Fragata “Independência” permanecerá na área de operação de abril a dezembro de 2020.

Sobre a FTM -UNIFIL

A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) por meio da resolução 425, adotada em 19 de março de 1978, dias após a invasão israelense no sul do Líbano. No mesmo dia, o Conselho de Segurança (CS) adotava uma segunda resolução, a 426, que fixava em seis meses o período inicial da missão.

A UNIFIL foi constituída após um ataque israelense contra o Líbano, onde Israel alegava que buscava proteger o norte de seu território dos combatentes da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

O objetivo da UNIFIL era ajudar o exército libanês a se mobilizar ao longo da fronteira com Israel e velar pela instauração da segurança e a paz na região. Ao ser criada, contava com 6 mil soldados, que chegaram a 7 mil, em 1982.

Três meses após a retirada israelense do sul do Líbano em maio de 2000, a UNIFIL ocupou a fronteira, assumindo a missão que recebera da ONU há 22 anos. Em 31 de janeiro de 2006, o CS da ONU prorrogou por mais seis meses o mandato da UNIFIL.

Os capacetes azuis da UNIFIL vêm atuando de forma frequente como desativadores de minas terrestres, socorristas ou “trabalhadores humanitários” de ajuda à população local. Desde sua criação, a UNIFIL já perdeu mais de 250 soldados – 80 desses em ataques.

* Com informações da Marinha do Brasil, Via 3° Distrito Naval (Fotos: Marinheiros Bezerra, Félix e Ivanílson)