
Uma investigação da agência de notícias descobriu que os ataques de 13 de outubro no Líbano, que mataram o jornalista da Reuters Issam Abdallah e feriram a repórter da AFP Christina Assi, foram devidos ao disparo de dois projéteis de Israel.
Em seu relatório, a Reuters disse que revisou horas de imagens de vídeo de oito meios de comunicação e reuniu evidências das cenas, incluindo estilhaços no chão, três jaquetas, uma câmera, um tripé e um grande pedaço de metal.
As evidências foram então repassadas à Organização Holandesa de Pesquisa Científica Aplicada (TNO), um instituto de pesquisa independente que testa e analisa munições e armas.
As principais descobertas da TNO foram que o grande pedaço de metal era a barbatana caudal de um tanque de 120 mm disparado por um canhão de tanque de calibre liso posicionado a 1,34 km (0,83 milhas) de distância dos repórteres do outro lado da fronteira libanesa.
Dois jornalistas da Al Jazeera também ficaram feridos no ataque.
Investigações separadas da Human Rights Watch e da Anistia Internacional também determinaram que militares israelenses dispararam projéteis de artilharia contra jornalistas perto da fronteira em 13 de outubro, no que parecia ser ataques direcionados a civis.