Os trabalhos começaram no Líbano há três anos.
Desde 2016, quando o projeto Moça Bonita foi iniciado no Líbano, mais de três mil mulheres brasileiras residentes no país, entre 20 e 50 anos, já foram prevenidas ou tratadas gratuitamente de diversos tipos de câncer.
Três anos depois, à partir do segundo semestre desse ano, o “Moça Bonita” chega ao Brasil como o
Instituto Internacional Moça Bonita, com o mesmo propósito: atender mulheres de baixa renda, entre 20 e 50 anos de idade, inclusive refugiadas de outros países. Além de incentivar pesquisas médicas voltadas ao câncer em mulheres jovens.
Fundado pelo médico radioncologista Aref Muhieddine, o projeto, sem fins lucrativos e estritamente social, tinha inicialmente como objetivo prevenir e tratar somente mulheres brasileiras de baixa renda residentes no Líbano. Segundo o Itamaraty, aproximadamente 17 mil brasileiros moram no Líbano.
Ao iniciar os atendimentos, o projeto foi além e atendeu não só mulheres brasileiras, mas de diversas localidades do mundo, como Etiópia, Sirilanka, Sudão e refugiadas de guerra da Síria.
Para isso, Aref contou com parcerias e apoios de médicos e hospitais libaneses. O Moça Bonita já é o maior projeto do mundo nesse formato exclusivo para mulheres jovens.
No Brasil, o médico angaria apoio e parcerias médicas e hospitalares para atender o maior número possível de mulheres acometidas pelo câncer, mas principalmente para fazer um trabalho de prevenção, que sempre será o melhor remédio.
“Nossa próxima meta é fundar e fortalecer o Instituto Internacional Moça Bonita no Brasil ainda este ano. Para isso, contamos com apoios da iniciativa privada para que, juntos, possamos realizar esse importantíssimo trabalho social globalizado”, diz Aref.