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Itamaraty não reconhece morte de brasileira no Líbano

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O Itamaraty ou qualquer governo corrupto do mundo jamais terá qualquer informação sobre a minha mãe

Três dias após a comunicação da possível morte de Sabrina Bittencourt (38), autoridades brasileiras e libanesas seguem sem informação do caso.

Em nota enviada ao Jornal do Líbano, na noite desta terça-feira (05), o Ministério das Relações Exteriores informou que a Embaixada do Brasil em Beirute e o Consulado do Brasil em Barcelona tomaram conhecimento, pela imprensa, de suposto falecimento de Sabrina Bittencourt, até o momento sem confirmação pelas autoridades diplomáticas dos dois países.

O Itamaraty ainda informou que as autoridades brasileiras não foram procuradas pela família da ativista e que os setores de assistência da Embaixada em Beirute e do Consulado em Barcelona estão buscando junto às autoridades libanesas e espanholas mais informações sobre o caso.

A notícia do suposto suicídio de Sabrina foi dada pela presidente da ONG Vítimas Unidas, Maria do Carmo Santos, na manhã do último domingo (03). A presidente da ONG lamentou a morte da ativista e disse que Sabrina estava em Barcelona. Horas depois, o filho de Sabrina, Gabriel Baum, publicou nas suas redes sociais que a mãe teria morrido no Líbano e que nenhuma autoridade tomaria conhecimento do paradeiro do corpo.

Baum disse em entrevista para uma revista brasileira que estava vindo ao Líbano para o velório da mãe. E que a namorada da brasileira, uma jovem atleta libanesa-francesa de 32 anos estava cuidando de todos os detalhes. Segundo o filho da Sabrina, seguindo o desejo mãe, o corpo da ativista seria enterrado no Líbano, embaixo de uma oliveira.

Como não foi localizado o corpo, inúmeras suspeitas foram levantadas de que Sabrina esteja viva e usou o possível suicídio como fuga. Sabrina é a mulher que contribuiu para prisão do médium brasileiro, João de Deus. Hoje preso no Brasil e investigado por centenas de casos de abuso sexual.