
O parlamento libanês não conseguiu eleger um novo chefe de Estado na quinta-feira (29) para substituir o presidente Michel Aoun quando seu mandato terminar em 31 de outubro, e o presidente do Parlamento, Nabih Berri, disse que convocaria outra sessão quando o consenso surgisse sobre um candidato.
A maior parte dos votos dos legisladores na sessão de quinta-feira – 63 – estavam em branco. O político cristão Michel Moawad ganhou o apoio de 36 dos 122 legisladores que compareceram.
A menos que surja consenso sobre um candidato, a presidência parece estar vazia quando o mandato de Aoun terminar, em um momento de profunda crise financeira.
Reservada para um cristão maronita no sistema sectário do Líbano, a presidência ficou vaga várias vezes desde a guerra civil de 1975-90.
Antecipando um vácuo presidencial, os políticos intensificaram os esforços para chegar a um novo gabinete liderado pelo primeiro-ministro muçulmano sunita Najib Mikati – que atualmente está servindo em uma função de cuidador – para o qual os poderes presidenciais poderiam passar até que um presidente possa ser acordado.