Dezenas de médicos protestaram nesta quinta-feira (26), em frente à sede do Banque du Liban em Beirute contra “as políticas do banco central e dos bancos comerciais em relação aos depositantes e especificamente aos hospitais e funcionários do setor de saúde”, informou a Agência de Notícias Estatal.
O presidente da Ordem Libanesa de Médicos, Charaf Abou Charaf informou que os proprietários de hospitais privados e médicos do Líbano estão em greve de até a sexta-feira 27 de maio.
Charaf citou as negociações bancárias como a principal razão para esta greve, afirmando que os bancos libaneses tornaram extremamente difícil para os médicos continuarem trabalhando.
As queixas incluem bancos se recusando a aceitar cheques, altas taxas sobre transações e membros do acesso da Ordem às suas contas bancárias sendo limitados.
Até novembro de 2021, a Organização Mundial da Saúde estimou que cerca de 40% dos médicos do Líbano e 30% dos enfermeiros haviam deixado o país desde outubro de 2019.