Alguns ativos clássicos, como os óleos ou as manteigas, são usados nos processos de hidratação, nutrição e reconstrução. Farmacêutica conta o que há de novidade para um cuidado multinível
Febre no Brasil, o cronograma capilar nada mais é do que cuidar do cabelo danificado por poluição, sol, cloro da piscina, química, com base em três princípios: hidratação, nutrição e reconstrução. “Quando um cabeleireiro monta um cronograma capilar, ele deve verificar a necessidade dos fios e do couro cabeludo.
É importante sempre uma boa avaliação do fio para montar este cronograma, pois muitas vezes quando alternamos entre hidratação, nutrição e reconstrução utilizamos ativos, lipídeos, óleos vegetais, proteínas e polissacarídeos diferentes, o que promove um tratamento em diferentes quesitos sem saturar o fio”, afirma Mika Yamaguchi, farmacêutica.
Dependendo do estado de como o fio se encontra, o tratamento pode mostrar diferenças já de imediato ou demorar um pouco mais, mas é possível que em um mês a pessoa já sinta esta diferença no fio, segundo a especialista. “Sempre é importante tratarmos o cabelo durante algumas estações do ano, principalmente no verão e no inverno, quando este fio se encontra mais judiado, mais danificado necessitando de um cronograma capilar mais intenso”, afirma.
Com relação aos intervalos de cada etapa (hidratação, nutrição e reconstrução), o profissional vai avaliar de acordo com a saúde do fio e do couro cabeludo para ter a indicação mais correta de que tipo de produto deve ser aplicado ao seu tipo de cabelo. “Esse intervalo vai depender de como se encontra o fio, quais os danos que ele sofreu. Por exemplo, no caso de um cabelo normal ele precisará mais de hidratação que pode ser de 2 a 3 vezes por semana (alternando com nutrição) e uma reconstrução por mês, mas seria necessária uma avaliação de um especialista para verificar a real necessidade”, diz.